" É engraçado como as pessoas mudam quando não fazemos o que elas querem."

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As vezes eu acho que o mundo se adequa a meu humor, aos meus sentimentos. No instante em que a tristeza tomou conta do meu ser, a céu chorou. Lagrimas que refletem o que sinto aqui dentro e não consigo colocar pra fora. Meus olhos estão secos, não secos de indiferença e sim secos de exausto.
A vida é morrer um pouco todos os dias, ou seja, o proposito de vida é a morte e o que exatamente acontece no meio disso tudo? Do que adiannta pregar a vida e a liberdade e viver presa a hipocresia que me rodeia? Do que adianta ter tanta sede de vida e não se sentir vivo? Nem por um instante, nem por um segundo.
Vivo com a finalidade de num sei o que, só se que isso vai terminar com a morte. Não, não tenho medo da morte eu tenho medo apenas de não viver enquanto ela não chega. Cheguei a um ponto que só existir não basta pra mim, eu quero mais, muito mais.
Se eu pudesse hoje arrancar a dor que trago no peito, a dor de toda uma vida, de toda uma historia, essa angustia sem explicação, esse vazio que não é fome, essa solidão que me apavora. Solidão. É assim que me sinto todos os dias, não importa se eu esteja na solidão do meu quarto ou em uma reunião com amigos, estou apenas assim, só. Se eu pudesse arrancar tudo isso de mim. Será que existe uma maneira?

Decepção. Solidão. Medo. Dor. Angustia.
Cheguei ao limite. Ao ponto final.

E amanhã? Será um outro dia... não muito diferente deste.

Gabriela